Regeneração
Foto: Guimarães Digital
“Mas o homem não foi feito para a derrota - disse. Um homem pode ser destruído, mas não derrotado”
Ernest Hemingway. O Velho e o Mar.
Tudo isto me fez lembrar o Velho e o Mar, um extraordinário conto de Hemingway. Nele se traduz a tenacidade de um homem que dias sem conta se fez ao mar e outros tantos dias voltou sem nada, até que quando um enorme peixe mordeu o teimoso anzol se verificou que o peixe era grande de mais para o esquife e para o homem que o manobrava. E apesar do tempo, apesar do cansaço e da luta, o tenaz pescador encarou o destino de frente e moldou-o pela sua vontade e determinação.
Respeito o esforço e a dedicação de quem, por dentro ou por fora, trabalhou na afirmação do Vitória. E o Dr. Fernando Alberto é um bom exemplo, como outras pessoas aliás, de quem usou bem a sua influência no engrandecimento físico do Vitória que permitiu o crescimento desportivo. Os maus momentos que passou, enquanto presidente da Assembleia Geral, foram de uma ingratidão mesquinha e profundamente injusta.
O futebol é, sem dúvida, a mais tonta das paixões e quem abraça o seu leme arrisca-se a ser trucidado pelas ondas do momento.
Continuo a ver hoje com apreensão as pequenas guerras, os ódios do passado, as incompreensões que só diminuem a história do Vitória.
Somos demasiadamente grandes para nos contentarmos com a terra, mas também demasiadamente frágeis para conquistarmos o céu, espartilhados e sozinhos.
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