Por razões óbvias (II)



Por razões (quase) óbvias, se eu votasse nas eleições do PSD, votaria Pedro Passos Coelho.

Porque é jovem, mas não imaturo. Porque sabe fazer política, mas não é politiqueiro nem está associado aos (des)governos dos últimos 34 anos. Porque tem uma imagem e uma voz que preenchem a TV, uma ideia de país e um pensamento liberal, como o meu.

Não havendo PPC, optaria por Manuela Ferreira Leite, a menos má das restantes opções. Tem imagem de credibilidade, mas não me é lá muito credível (ajudou ao défice e a apertarmos o cinto, criadora dos pagamentos por conta de IRC). Tem pensamento demasiado economicista para o meu gosto - a preocupação fundamental são as pessoas, não é o Estado. Já lá esteve antes...

Em todo o caso, não voto porque me demiti do partido, porque ele era pequeno demais para mim e para os dois presidentes das principais estruturas: Luis Filipe Menezes e Pedro Rodrigues, o 1º um populista e o 2º um... nem sei como o adjectivar!

Sendo liberal, centro-direita, sempre votarei em paridos, programas e pessoas que me convençam que irão actuar dentro destes parametros, o que tem sido através do PSD que tem desde sempre acontecido. Das vezes que não votei no PSD (por exemplo, nas legislativas do Santana Lopes) votei em branco. Espero não ter de me abster ou votar em branco nas próximas legislativas. E espero poder votar no Pedro Passos Coelho...

Comentários

Rui Vítor Costa disse…
Esse teu deslize de partidos para paridos é um tanto ou quanto freudiano!
Abraço
Nuno Leal disse…
Ui! Se o dizes... não te vou contrariar! Por razões, também elas, óbvias!

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