Quem tem medo de Virgínia Wolf?
Estes últimos anos, e este ano de 2008 em particular, têm sido marcados pela ascensão à esfera do poder, ou pelo menos à ribalta política de um conjunto significativo de mulheres.
Desde os bons exemplos dados pelos governos espanhol e francês que têm na sua composição um número inusual de ministras, no governo de Espanha as mulheres estão mesmo em maioria, até à forte candidatura de Hillary Clinton, ou a nomeação de Sarah Palin para o ticket presidencial republicano com uma enorme vantagem competitiva que fez com que McCain tivesse disparado nas sondagens, assiste-se hoje a uma progressiva "democratização" de género ao nível dos postos de decisão política. Ou mesmo a significativa vitória de Angela Merkel na Alemanha, com uma extraordinária capacidade negocial e a uma forte visão europeísta que se vai impondo no espaço europeu.
Mesmo em Portugal a eleição de Manuela Ferreira Leite é um dado inequívoco, e positivo, desta realidade.
Desde os bons exemplos dados pelos governos espanhol e francês que têm na sua composição um número inusual de ministras, no governo de Espanha as mulheres estão mesmo em maioria, até à forte candidatura de Hillary Clinton, ou a nomeação de Sarah Palin para o ticket presidencial republicano com uma enorme vantagem competitiva que fez com que McCain tivesse disparado nas sondagens, assiste-se hoje a uma progressiva "democratização" de género ao nível dos postos de decisão política. Ou mesmo a significativa vitória de Angela Merkel na Alemanha, com uma extraordinária capacidade negocial e a uma forte visão europeísta que se vai impondo no espaço europeu.
Mesmo em Portugal a eleição de Manuela Ferreira Leite é um dado inequívoco, e positivo, desta realidade.
Agora, em Israel, mais uma mulher sob ao poder no partido mais votado nas eleições de Março último, o Kadima. A ministra dos negócios estrangeiros de Ehud Olmert, a ex-agente da Mossad, Tzipi Livni, tem a possibilidade de se tornar primeira ministra do Estado de Israel, quer através da sua capacidade negocial no parlamento actual, quer mesmo em eleições caso não haja possibilidade de entendimento entre as fortes e divididas forças políticas que compõem o Knesset.
São bons, muito bons, estes sinais de abertura política, ou pelo menos de se espelhar nela de uma forma mais equilibrada a nossa realidade social.
Só pode mesmo é melhorar!
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