8 ou 80


A participação de Portugal nas Olímpiadas de Pequim foi, como já vem sendo hábito, uma novela mexicana de má qualidade. Muito por culpa da imprensa que mal preparada, mais uma vez, plantou ilusões onde não era possível haver resultados e crucificou sem dó nem piedade, até à exaustão, eventuais deslizes.
Provou-se, uma vez mais, que o que nos amarfanha em termos de Pátria não são os atletas ou as suas prestações. O que nos mantém pequenos é o gosto português pela euforia bacoca seguida, após a inevitável desilusão, pela maledicência feroz.
Isso é o que me chateia e não as medalhas...

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