Regionalizar, mas devagar

Eduardo Salavisa_Desenhador do Quotidiano
O PS na CMG votou a Declaração da Alfândega sem dizer nada a ninguém, sem envolver as forças políticas no sentido de dar mais força à posição vimaranense.
Passado uma semana as mesmas (e únicas) pessoas que em Guimarães discutiram a Declaração da Alfândega entregaram, de mão beijada, os nossos resíduos sólidos urbanos à EGF, ou seja, ao poder central.
Tomam-se posições políticas da mesma forma que se escolhem os números do euromilhões. Lamentável.
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Comentários

Tiago Laranjeiro disse…
Este é um assunto que defende uma discussão profunda. Incrível a posição da Câmara.

Já agora, Rui Vítor, não lhe espanta a unanimidade que existe neste momento no nosso partido a favor da regionalização?
Rui Vítor Costa disse…
Não Tiago, não me espanta nada. Fartamo-nos de esperar e de ver o Norte definhar, sempre preterido, passou duma das "regiões" mais promissoras para aquela que tem mais dificuldades. E este governo é o mais centralista de que tenho memória. Sempre respeitei a posição de Valente de Oliveira, mesmo votando contra um mapa que, diga-se, não era o dele. Hoje, passada uma década sofre o referendo sinto um cada vez mais furioso centralismo. É para mim pacífico que qualquer dos perigos então apontados à regionalização é absolutamente irrelevante face às sucessivas directivas centralistas e a este inexorável afundamento da economia nortenha.
Tiago Laranjeiro disse…
Pois, e embora partilhe do diagnóstico de um país dramaticamente centralizado, não penso que a solução esteja numa regionalização que vá criar pequeninas administrações públicas nas capitais da regiões. Pessoalmente, estou com Marques Mendes na defesa do reforço dos poderes e da autonomia dos municípios. Mas parece-me que estamos (eu e Mendes) sozinhos no partido...
Rui Vítor Costa disse…
Meu caro Tiago espero, sinceramente, que sim. Apesar da Dra. MFL pertencer também ao teu clube.
Abraço,

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