Construtores de capas #2


Daniel Ash, guitarrista dos Bauhaus, desenha a extraordinária capa do segundo álbum da banda: Mask de 1981, para a editora Beggars Banquet de West London.

Uma capa magnífica que se reproduz aberta e fechada:






Num registo mais sóbrio sempre me encantou a capa de Hunky Dory (1971). O meu álbum intemporal de David Bowie.



Segundo a wikipédia esta pose, fotografada por Brian Ward e trabalhada por George e Terry (são apenas as referências do álbum, baseia-se numa foto de Marlene Dietrich em posse de Bowie aquando da sessão fotográfica. Muito provavelmente uma foto de Marlene no filme Shangai Express (1932), de Josef von Sternberg:



A simplicidade e a surpresa foi a marca do álbum de estreia dos U2, Boy (1980). Bem longe ainda da fama que a esperava a banda irlandesa colocou na capa uma extraordinária fotografia de um rapazinho de seis anos, Peter Rowen, hoje fotógrafo, que repetiriam 3 anos mais tarde numa pose mais dura no álbum War (1983).



Os Talking Heads produziram capas fantásticas para os seus álbuns. A minha preferida - e a única com textura - pertence ao terceiro LP da banda, Fear of Music (1979), fruto do trabalho gráfico de Jerry Harrisson (guitarrista e teclista da banda), com a colaboração de David Byrne, Jimmy Garcia e Philip Strax...



.. não desfazendo do álbum que se lhe seguiu - o imenso Remain in Light (1980) - também produzido por Brian Eno, e tão estranha e absorvente como o seu conteúdo musical. A capa foi concebida pelos restantes músicas da banda: Tina Weymouth e Chris Frantz.



Por último, de um álbum que nunca tive, e da lavra do inevitável Peter Saville, o álbum de estreia dos Orchestral manouvers in the Dark (1980), numa fotografia ilustrativa do design utilizado.





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