Europa Verde





O espaço da União Europeia (UE) tem sido, ao longo da sua existência enquanto comunidade, um espaço de responsabilidade aos mais diversos níveis. A paz que ela providenciou na Europa - e que este ano se lembra a propósito dos cem anos do início da I Grande Guerra Mundial - é frequentemente esquecida por questões menores e por ideias que, procurando a popularidade interna, utilizam a UE como bode expiatório para males próprios.

Ao nível do ambiente a UE é, de longe, o espaço mais confiável e cumpridor das metas estabelecidas. Na passada semana a UE estabeleceu, após intensas negociações, as suas metas para 2030 no que diz respeito ao clima e às políticas energéticas, depois de em 2007 o ter feito para 2020.





Independentemente das críticas, sempre passíveis de serem feitas e muitas vezes desejáveis para melhor compreensão de todos, estabeleceram-se os seguintes princípios:

● 40% de redução das emissões de CO2, no espaço da UE em 2030, face aos valores registados em 1990 (habitual ano de referência).

- ao ritmo de redução atual só se atingiriam os 28%;
- os 15 Estados-Membros que se comprometeram com uma redução de 8% até 2012 conseguiram uma redução de 12,2%.


 27% do consumo global de energia em 2030 deve ser de origem renovável.

- atualmente a UE está nos 13% tendo-se comprometido, até 2010, uma taxa de 20% de energia de fontes renováveis;
- Portugal defendeu 40% em linha com os nossos esforços (em 2011 tínhamos 25% e poderemos, sem grande dificuldade, atingir os 31% em 2020):
- Da energia elétrica consumida em Portugal (uma parte da energia total) quase 60% tem origem em fontes renováveis 2013).



Na eficiência energética não foi possível conseguir nenhum compromisso entre os Estados Membros, estabelecendo-se apenas metas não vinculativas (para 2020 o objetivo é o de aumentar 20% da eficiência energética face a 1990), o que é sempre de lamentar.


Fontes:


Fotos:
Oliver Hoslet (EPA) e Yves Herman (Reuters)






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