As agulhas no palheiro - II

 

guimaresjazz2010 

O Guimarães Jazz é um orgulho, uma preciosidade.

Como tão bem cresceu este festival desde 1992. Desde esse ano dos músicos portugueses com a Big Band do Hot Club e a Maria João com o Mário Laginha no Paço dos Duques, o caricato concerto em família da Maria Viana no Jets, ou a incrível festa que no Milenário deu a Dixiegang.

O festival soube aguentar a visão inicial do Convívio e a Câmara soube dar-lhe a dimensão que hoje, inegavelmente, tem no panorama nacional. É daquelas coisas bem feitas, bem programadas e executadas, que deram a Guimarães o cosmopolitismo que sempre lhe faltou. Além, claro, do prazer de ser esmagado por concertos como o da Betty Carter em 1995.

2006000118

Este ano não foge à regra. Tirando o concerto de sábado, a que faltei para poder saborear tranquilamente o mais mundano prazer do futebol, nada poderia começar melhor do que com duas festas. A primeira, mais caótica, na quinta-feira com a banda de tributo a Lionel Hampton. A segunda, mais virtuosa, com um fabuloso Kenny Garrett. Tudo assim: como se tivesse mesmo que ser assim.

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