O difícil equilíbrio
A histeria que se estabelece no mundo islâmico sempre que algum palerma decide achincalhar Maomé é uma verdadeira loucura.
Há uma semana atrás, em Bengazhi na Líbia, o embaixador norte-americano e mais três elementos do consulado foram brutalmente assassinado por uma turba de facínoras que emboscaram a representação norte-americana.
O pretexto foi um filme, com o qual os EUA nada têm a ver.
A intolerância tende a gerar intolerância e compreendo que, no Ocidente, tal selvajaria e a miríade de manifestações no Egito, na Indonésia, e noutros países muçulmanos, gere sentimentos de náusea perante tão primárias manifestações.
Mas vamos ter que ter paciência para nada fazer que “dê razão” aos promotores do ódio contra o ocidente. Tenho a certeza que a larga maioria dos muçulmanos são gente decente que espreita a oportunidade de viver em sociedades mais democráticas, livres e justas. Qualquer erro ocidental, mesmo que compreensível, isola-os.
E é esta paciência e uma infinita diplomacia que deve guiar, a Europa ou os EUA, neste campo de minas que existe hoje entre o Ocidente e o Oriente.
O tão criticado Bento XVI fez, no Líbano, uma parte simbólica, mas importante, na conciliação entre povos e religiões.
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