Uma mulher à parte


Manuela Ferreira Leite (MFL) é uma mulher especial. Quer pela sua experiência política e profissional, quer pela sua idade, pela sua experiência, MFL não tem paciência para aturar palhaçadas. Acredita numa coisa vai em frente, se não acredita deixa-a cair. Tem sido assim. O coro de vozes que se levantou contra as listas de deputados não é muito diferente dos meninos do coro que arrasaram a primeira campanha de MFL ou a nomeação de Paulo Rangel como cabeça de lista do PSD às europeias.

MFL não é brilhante, comete muitos erros – a escolha de António Preto é uma fragilidade escusada – mas tem uma virtude que falta (talvez) a mais 90% dos políticos nacionais (e de outros países com certeza): tem uma vida própria. Se ganhar assume as suas responsabilidades com sentido de Estado, se perder volta à sua vida. Isto é: tem uma vida para além da política. E isso é tranquilizador para quem a tem.

Quem não tem essa vida para além da política cava trincheiras e cerra fileiras desejando desastres eleitorais do seu partido que lhes permitam ter novamente visibilidade. Joga no escuro. Conspira, destrói. Forja falsos consensos que a estupidez mediática aplaude.

É essa a vida de muitas pessoas que nunca fizeram nada por ninguém além delas próprias e cujo objectivo é manterem-se à tona. MFL não tem paciência com essa gente. Eu também não o teria, nem nunca o tive. Essa gente mete nojo, dá à política um cheiro de podridão que ela não deveria ter.

Comentários

Unknown disse…
A questão do "Acredita numa coisa vai em frente, se não acredita deixa-a cair" mete-me agum medo...
Rui Vítor Costa disse…
Possivelmente a frase não será a mais feliz. "Recusa hipocrisias" teria bastado.

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