A resistente
“O Nobel da Paz de Shirin Ebadi – o primeiro atribuído a uma muçulmana – foi confiscado por um regime islâmico.
É um acto “chocante” e sem precedentes nos 108 anos de história deste prémio, lamentou o comité norueguês que a galardoou. Responsáveis em Teerão garantem que só congelaram contas bancárias por fuga aos impostos. “Eles não dizem a verdade!”, acusou a advogada a quem ameaçaram a família, vandalizaram a casa e encerraram o escritório (…)”
Público (28.11.09)
Foto_Reuters_Thierry_Roge
Shirin Ebadi continua a ser o rosto da resistência pacífica ao regime de Teerão. Desapossada, desde cedo, da possibilidade de exercer a sua profissão de juíza, esta mulher sentiu e sente na carne toda a loucura e indignidade do radicalismo islâmico.
Continua a viver em Teerão, apesar das ameaças de morte (ver notícia do Público) de que tem sido alvo.
Uma escritora corajosa e notável: A gaiola de ouro.
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