E depois do adeus
O PSD entrou na esquizofrenia que o tem caracterizado nos últimos anos. Andando, furiosamente, em círculos, sem sair do lugar em que inicialmente se encontrava.
O pretexto é naturalmente a sucessão na liderança.
Quem me conhece minimamente não estranhará a minha simpatia por Marcelo Rebelo de Sousa. Ainda recentemente a isso me referi. Gosto de gente com substância e penso que o país necessita disso.
Que o queira, já é outra questão…
Simpatizo e aprecio as qualidades retóricas e fotogénicas de Pedro Passos Coelho. Parece-me “boa praça”. No entanto ele representa, e representará, o “equilibrismo”. Estará naturalmente na mão de gente como o presidente da Distrital do Porto que ontem deu uma entrevista ao seu estilo, ao estilo “estou aqui, sou eu o brise contínuo novo desodorizante”. O que me irrita sobremaneira. E não contribuirá para uma liderança forte, mas para uma liderança ao sabor de sindicatos de voto devidamente referenciados.
O PSD precisa de um líder que valha por si.
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