Que se passa?
Stephen Frears é um realizador britânico competente, por vezes brilhante, que me leva a acompanhar a sua carreira com uma atenta regularidade.
High Fidelity, O puto, A carinha, A minha bela lavandaria, A rainha, ou Ligações Perigosas, e mesmo Herói Acidental ou Anatomia do Golpe, são bons exemplos.
Não fui ver Chéri, o seu derradeiro filme, no circuito comercial normal. Vi-o agora no cineclube.
E não se consegue acreditar que um realizador tão interessante como Frears tenha efectivamente feito aquilo. Um filme tão insonso e mal representado que até dói. As cenas de sexo conseguem ter a intensidade dos comentários do António Vitorino. Ou Frears tomou alguma coisa que lhe fez mal ou, então, assinou por baixo como os “engenheiros”.
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