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O Iraque teve este último sábado um acto eleitoral para eleger representantes locais que, ao que se sabe, correu muito bem. Ou seja, a juntar à ampla participação não houve registo de incidentes graves. Para quem se habituou à demonização da situação iraquiana não deixou de ser uma importante fresta de luz na reconstrução do país.
Noutra dimensão está a Islândia. A mais antiga Democracia é um país distante do qual fomos ouvindo, ao longos dos últimos anos, extraordinários elogios ao seu nível de vida. Foi aliás considerado em 2007 pela ONU o país onde era mais alto o desenvolvimento humano. Hoje está falido, atravessando uma crise económica e política sem par, a que, provavelmente, só a União Europeia poderá ajudar. A sua adesão à UE é hoje um assunto a que os islandeses prestam atenção, depois de durante anos prezarem o seu isolamento.
Duas realidades distintas em que o presente tenta contraria a história e as impressões recentes.
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