O hábito faz o monge


A propósito das alegadas pressões sobre os magistrados que têm o caso Freeport entre mãos, o Público deixou-nos ontem uma surpreendente, mas esclarecedora, lembrança:

"Em 1988, Costa deixou o cargo na administração de Macau no meio de suspeitas de pressões sobre o juiz José Manuel Celeiro no caso do escândalo da televisão de Macau, TDM. Em 2005, José António Barreiros, que, enquanto secretário de Estado Adjunto para os Assuntos da Justiça, tinha demitido Alberto Costa, quebrou um longo silêncio de 16 anos e acusou-o de "conduta imprópria"(...)"

Poder-se-ia dizer que é legítimo desconfiar de quem, há 20 anos, teve um comportamento destes. Eu diria mais: com um comportamento destes este Sr. nunca deveria ser Ministro de coisa nenhuma.

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