Nó na garganta
Aguentei-me.
Foi tremendo para mim dizer o que hoje disse na reunião da Câmara Municipal, despedir-me do órgão autárquico em que servi ao longo dos últimos 8 anos.
Penso, sem faltas modéstias, que contribuí para que, independentemente das questões fracturantes que se levantaram, manter a dignidade institucional do órgão Câmara Municipal. Foi também esse um propósito pessoal: contribuir para que por cima das lutas políticas, legítimas e necessárias, da Câmara transparecesse uma unidade e respeito institucionais que dignificassem o órgão e a sua função.
Espero que o que fiz na oposição tenha valido, nem que numa ínfima parte, para que Guimarães fosse melhor num governo que não foi o meu e para o qual, juntamente com os vereadores que me acompanharam, sempre apresentei uma visão alternativa.
O meu nó na garganta é de alegria e não de tristeza.
Foto: Guimarães Digital
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