e-mail’s
De tempos a tempos, consoante o triste acontecimento que se dê, há um tema que tudo ocupa. Há bem pouco era a gripe A, agora é o terrível terramoto do Haiti. E tudo isto se multiplica nas conversas sociais, na internet ou fora dela, até à náusea.
Se não achei grande piada às dezenas de e-mail’s que fui recebendo quando a pandemia (que afinal não foi) se espalhava, não pude de deixar de achar absurdo a quantidade de e-mail’s que mãos amigas me foram fazendo chegar sobre “como agir em caso de terramoto”.
Um deles começava por “Oi, sou Doug Copp. Você não me conhece mas estive dentro de 875 prédios que ruíram…” e depois dava um conjunto de conselhos úteis de que nunca mais me lembrarei. Fundamentalmente porque alguém que sobrevive a 875 prédios que ruíram ou trabalha na construção civil, no departamento de demolições, ou para onde quer que vá acontece uma catástrofe. Nesse caso o mais prático é saber onde está (ou para onde vai) o Doug Copp e sair de lá.
Fotos do Flickr, respectivamente: cntrl click to empty e e-mail
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