A tábua dos pregos
Gosto de Alegre. Sempre gostei. Gosto do escritor, gosto da pessoa, suporto com compreensão os ares de salvador da pátria a que Alegre não resiste, mesmo quando não o é. Ou seja, sempre. Mas gosto da atitude de o poder ser.
E o que mais me custa agora é vê-lo a portar-se bem, a não incomodar o PS, a pedir (cada vez mais angustiadamente) o apoio.
Real politik? Talvez, mas este é um espectáculo a que um homem do seu gabarito político e intelectual e da sua idade já não se deveria prestar. A “piada” dele é essa.
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