O pateta poderoso
“Na véspera da entrega do Prémio Nobel da Paz a um preso político chinês, Pequim atribui, pela primeira vez, o Prémio Confúcio da Paz. O comité Nobel já classificou a iniciativa como patética, enquanto o comité chinês tenta descredibilizar a academia com 109 anos de história.
O director do Prémio Confúcio, Tan Changliu, defende que a Noruega é um pequeno país enquanto a China representa mais de mil milhões de habitantes. Apesar disso, sublinha que não se trata de um contra-ataque ao Nobel, por distinguir Liu Xiaobo, considerado um criminoso pelo governo chinês. O comité defende, também, que a História não se vai lembrar de Xiaobo dentro de 500 anos.
O primeiro Prémio Confúcio da Paz foi atribuído a Lien Chan, antigo vice-presidente de Taiwan, que se encontrou várias vezes com o presidente chinês. Algo raro, visto que Taiwan está separada da China comunista há mais de 60 anos.
O porta-voz de Lien Chan disse nunca terem ouvido falar de tal prémio e que Lien não tem intenções de o receber.
Ainda assim, o galardão foi simbolicamente entregue a uma criança, cujas mãos foram quase pequenas demais para o maço de notas no valor de 11400 euros.”
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