Amigos & Inimigos
“Os portugueses andaram no mundo inteiro. Um país pequeno, na ponta da Europa, habitado por meia dúzia de gatos-pingados, realizou a proeza de ser dono do mundo. É de se tirar o chapéu.
Navegar era predestinação geográfica. Para onde olhasse o português via o mar. Acabou conquistando-o.”
Menezes, Ângela (2007). O Português que nos pariu. 5ª Edição, Civilização Editora. Lisboa.
Gostava de lhes dar conta de um livro despretensioso recentemente publicado no nosso país (e do qual faço a citação inicial), da autoria de uma jornalista brasileira, que elogia de forma deliciosa a nossa História.
A autora, Ângela Dutra de Menezes, é naturalmente descendente de portugueses pois, como ela refere, “bisavô português é igual a carro a álcool: toda a gente tem um”.
No embalo das comemorações dos 200 anos da chegada de D. João VI ao Brasil, entendida agora por muitos como uma manobra política genial de um Império que soçobrava às mãos de Napoleão, a autora revisita a nossa História de uma forma elogiosa e ao mesmo tempo complacente com os nossos conhecidos defeitos.
É bom sentir que do outro lado do Atlântico há alguém que reconhece e divulga a universalidade e o génio português enquanto a ASAE se afana em fechar o país. Mas o português tem “a manha de nunca morrer”. Que outro acontecimento explicaria estes quase 900 anos de resistência a tudo e a todos?
Navegar era predestinação geográfica. Para onde olhasse o português via o mar. Acabou conquistando-o.”
Menezes, Ângela (2007). O Português que nos pariu. 5ª Edição, Civilização Editora. Lisboa.
Gostava de lhes dar conta de um livro despretensioso recentemente publicado no nosso país (e do qual faço a citação inicial), da autoria de uma jornalista brasileira, que elogia de forma deliciosa a nossa História.
A autora, Ângela Dutra de Menezes, é naturalmente descendente de portugueses pois, como ela refere, “bisavô português é igual a carro a álcool: toda a gente tem um”.
No embalo das comemorações dos 200 anos da chegada de D. João VI ao Brasil, entendida agora por muitos como uma manobra política genial de um Império que soçobrava às mãos de Napoleão, a autora revisita a nossa História de uma forma elogiosa e ao mesmo tempo complacente com os nossos conhecidos defeitos.
É bom sentir que do outro lado do Atlântico há alguém que reconhece e divulga a universalidade e o génio português enquanto a ASAE se afana em fechar o país. Mas o português tem “a manha de nunca morrer”. Que outro acontecimento explicaria estes quase 900 anos de resistência a tudo e a todos?
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