Uma Linha de Rumo no Passado Futurível
Da Linha de Rumo até ao Passado Futurível foi um click do Rui Vitor que muito me honrou. Isto é assim, num ritmo cibernético alucinante e caótico, sem sentido definido.
A vida tem rumos que não esperamos a cada momento da vida. Em 2006, sem que nada o fizesse prever, rumei a África, ao continente-mãe, à terra prometida que ajudámos o mundo a descobrir no inicio da globalização, pleno século XV.
Aterrei em Angola à procura do sucesso que em Portugal insistia em fugir. Parece sina que os portugueses continuem a ter de cruzar o Atlântico, rumo ao Sul, para abrir e ver novos horizontes às suas vidas.
E novos horizontes, vastos e de beleza extrema que só quem por cá passou pode compreender encontrei eu por cá. E encontrei também o sucesso, onde já fui mais reconhecido profissionalmente em ano e meio de expatriamento do que nos 9 anos anteriores na Pátria-mãe. E encontrei pessoas de uma simplicidade imensa, marcadas por anos, décadas de conflitos e ávidas de novas vidas. E encontrei uma luz que só presenciada é possível entender a sua beleza. E encontrei praias fantásticas. E um mar quente, de onde não apetece sair enquanto nadamos no meio de peixes.
Mas, acima de tudo, encontrei o embondeiro, a árvore da raiz no ar, esculturas da natureza. Gosto de tilias, esbeltas, largas, trabalhadas até às pontas dos ramos, verdes na primavera e verão, nuas e esqueléticas no outono e inverno. Mas o embondeiro é diferente. É um land-mark na paisagem, é um pedaço de história viva, é uma escultura que desafia o tempo, é mistica para as populações locais, é a árvore da vida para mim.
É como Angola, é como África. De uma beleza despojada de adornos, raiz da terra até ao céu.
A vida tem rumos que não esperamos a cada momento da vida. Em 2006, sem que nada o fizesse prever, rumei a África, ao continente-mãe, à terra prometida que ajudámos o mundo a descobrir no inicio da globalização, pleno século XV.
Aterrei em Angola à procura do sucesso que em Portugal insistia em fugir. Parece sina que os portugueses continuem a ter de cruzar o Atlântico, rumo ao Sul, para abrir e ver novos horizontes às suas vidas.
E novos horizontes, vastos e de beleza extrema que só quem por cá passou pode compreender encontrei eu por cá. E encontrei também o sucesso, onde já fui mais reconhecido profissionalmente em ano e meio de expatriamento do que nos 9 anos anteriores na Pátria-mãe. E encontrei pessoas de uma simplicidade imensa, marcadas por anos, décadas de conflitos e ávidas de novas vidas. E encontrei uma luz que só presenciada é possível entender a sua beleza. E encontrei praias fantásticas. E um mar quente, de onde não apetece sair enquanto nadamos no meio de peixes.
Mas, acima de tudo, encontrei o embondeiro, a árvore da raiz no ar, esculturas da natureza. Gosto de tilias, esbeltas, largas, trabalhadas até às pontas dos ramos, verdes na primavera e verão, nuas e esqueléticas no outono e inverno. Mas o embondeiro é diferente. É um land-mark na paisagem, é um pedaço de história viva, é uma escultura que desafia o tempo, é mistica para as populações locais, é a árvore da vida para mim.
É como Angola, é como África. De uma beleza despojada de adornos, raiz da terra até ao céu.
Comentários
Bem haja e..que essa terra o faça continuar a sorrir!
Um beijinho Lobitanga
Bernardete
Já estive no Quénia, Marrocos e Egipto e vim encantada. Mas Angola é um dos locais que gostaria de visitar para conhecer esse lado de África que tem outros encantos, com certeza